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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

basta querer.

O amor precisa de sorte, do tempo e da pessoa certa. Você me pareceu a melhor pessoa, mas o pior momento. Eu não liguei e me deixei ir, furei a bolha de princípios em que eu estava para poder ter você um pouco mais perto e você insisti em dizer que o tempo não é agora. Porque não seria? Eu posso lhe dar um mundo,baby, que você nunca esperou possuir. Posso te levar até onde seus pulmões não aguentam. Eu simplesmente posso, só por querer. É o grande segredo, tem que ter sorte em encontrar a pessoa mas não há sorte no tempo. Basta que permita, basta que queira e tudo se ajeita.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

.. bobinha.

Eu estava mesmo vivendo um sonho, literalmente. Aonde estava com a cabeça quando  pensei que seria diferente, que você poderia enxergar um eu que vira a meche eu escondo? Em qual hora eu me esqueci de que você além de não ser nada diferente, não é mistério nenhum para mim já que já se passaram tantos iguais a você. Eu fico buscando em minha memória em qual ocasião e porque eu me esqueci do quão difícil era ter você e me deixei levar. Eu só queria voltar no momento em que você pareceu me querer. Porque você nunca teve medo de me perder mas teve muito medo de me ter. Talvez nem intenção, nem um pouco de vontade me ter, e eu mergulhada no seu mundo.E a culpa disso tudo é da minha alma carente, do meu coração vazio.Você fez a sua parte, deixou claro, foi sincero até demais e mesmo assim eu não me contive. Quanta inocência em acreditar na mesma história que deu errado a pouco tempo. Quanta vontade de viver diferente, quando pareço estar acorrentada a viver assim mesmo. Quanta vontade de entregar, de machucar se for preciso, de embebedar de paixão.. vontade de tudo, menos vontade de quebrar a cara.

Ah é, já quebrei.."*



* ps: o pior de tudo? eu ainda te quero, e não é pouco..





segunda-feira, 17 de outubro de 2011

seu mundo.

Eu não lhe cobro nada. Eu não quero nada além do que me sentir suficiente para você, nada além de um olhar sincero. Eu não quero que você venha sempre, só se quiser. Mas eu quero que quando estiver aqui, esteja todo você, seja todo você, caso contrário eu dispenso. É meu querido, eu tenho medos, e muitos deles me assombram todos os dias mas eu esqueceria dos meus para cuidas dos seus. Pode encostar a cabeça aqui nesse ombro de menina e descarregar tudo. Eu pego todos os seus medos e acabo com eles.  Se for para você estar por inteiro, pode pegar na mão que fica trémula perto de você que ela vai ganhar força e lhe mostrar um outro mundo. Você nunca pensou nisso não é? Eu posso te mostrar a outra face. Um lado que você não conhece, um lado que possa lhe tirar dessa bolha. Um mundo, o meu mundo, eu lhe dou ele, ele pode ser seu . Basta que você queira, basta que você permita.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

sobre você.

Eu costumo te chamar de "baby", é porque eu gosto de me sentir maior que você para ver se você se aconchegue em mim. Eu costumo tremer até o dedinho do pé quando estou perto de você porque não consigo saber se estou certa. Eu olho nos seus olhos para ver se acho algo dentro deles que te traga mais perto de mim. Eu não sei, de vez enquanto bate um paixão avassaladora e em outras vezes um carinho vem e me balança de forma suave. Eu sinto que por mais que seja meu desejo não consigo ser suficiente e suprir você. Eu fico tentando descobrir em qual beco da vida eu vou ter que me enfiar para lhe surpreender. Eu fiquei tão boba depois que te conheci que fico rindo até quando você está imóvel sem me perceber olhando para uma tela qualquer. Eu acho tão bonito quando você sorri, tão "baby". Eu acho tão bonito seu sorriso, seu olhar, seu toque, seu andar, até o jeito que você diz "oi" e mesmo assim não sei nada de você. Você é como o oceano, conheço o que todo mundo conhece mas não faço ideia do que tem lá no fundo. Eu queria mesmo que você me permitisse mergulhar no seu mundo, em você, nesse corpo de menino, nesse olhar de moleque e nesse coração acorrentado. Como diria meu querido Caio Fernando Abreu: É tudo um risco, eu pulo, se você me der a mão.

Eu perdi as contas de quantas vezes escrevi "eu", quando na verdade é tudo sobre você.

bandeirinha.

Hoje eu queria propor um brinde. A nossa falecida amizade, aos nossos momentos bons, principalmente, à aqueles que me acrescentaram algo e me fizeram crescer. Hoje de novo eu queria buscar um motivo pelo qual ela deixou de existir. Na verdade, não acabou só adormeceu profundamente. Talvez eu seja  cruel às vezes, critique e diga o que eu não falaria em outras épocas, mas é que quando a mágoa e o pesar do fim pesa, não há muito como controlar. Eu sinto muito. Sinto mesmo, pode não parecer, posso não dizer. Mas valeu a pena, tudo. Desde o primeiro assunto banal, até as confissões que até guardamos uma da outra. Eu queria mesmo poder voltar só pra concertar. Eu queria mesmo recuperar toda aquela inocência, mas querer não necessariamente é poder.Mas amizade é sempre amor. E mesmo quando algo morre não deixamos de amar.
Eu levantaria a bandeira branca, mas prefiro levantar outra escrita: sinto sua falta.